Segundo ministério, 1.469 vagas aguardam ordem para serem preenchidas.
Ministro da Previdência disse antes que nomeações estavam congeladas.
O Ministério do Planejamento informou nesta quinta-feira (29), em nota, que as nomeações de pessoas aprovadas em concursos para vagas em órgãos do governo federal vão continuar a ser feitas “no ritmo que já vem sendo mantido.”
A nota do ministério vem pouco depois de o ministro da Previdência, Garibaldi Alves, afirmar que o governo vai congelar as nomeações até a entrada em vigor do novo regime de previdência do setor público federal, aprovado pelo Senado nesta quarta-feira (28) e que agora aguarda sanção da presidente Dilma Rousseff.
“As nomeações vão ser feitas no ritmo que já vem sendo mantido, tendo como parâmetro a Lei Orçamentária em vigor. Obedecerão as prioridade da administração pública federal”, informou o ministro do Planejamento.
Vagas a serem preenchidas
De acordo com o Planejamento, pelo menos 1.469 vagas em órgãos do governo federal aguardam autorização do ministério para serem preenchidas por pessoas aprovadas em concursos. As vagas são para cargos no Ministério de Meio Ambiente, Advocacia-Geral da União (AGU), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), entre outros.
De acordo com o Planejamento, pelo menos 1.469 vagas em órgãos do governo federal aguardam autorização do ministério para serem preenchidas por pessoas aprovadas em concursos. As vagas são para cargos no Ministério de Meio Ambiente, Advocacia-Geral da União (AGU), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), entre outros.
Mais cedo, durante entrevista em que foi divulgado o resultado de fevereiro da Previdência, o ministro Garibaldi Alves afirmara que o governo federal só voltará a nomear servidores após a entrada em vigor do novo regime de previdência do setor público.
“As nomeações ficarão aguardando que a lei possa ser objetivada. Nós temos que preservar a política a ser adotada. Não podemos permitir que num momento como esse tenhamos uma situação de dúvida de qual regime a seguir”, declarou Alves.
A previsão é que o novo regime entre em vigor em até 180 dias após a sanção pela presidenteDilma Rousseff. Aprovado pelo Senado, o projeto cria o fundo de previdência complementar para os servidores civis da União. Com isso, os funcionários que entrarem no serviço público sob a nova regra não terão mais a garantia de aposentadoria integral.
Para ganhar acima do teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), será necessário contribuir à parte. A regra não muda para os atuais servidores.
Para ganhar acima do teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), será necessário contribuir à parte. A regra não muda para os atuais servidores.